
Na verdade o Soulfly não acabou, esse aqui é só um projeto dos irmão Cavalera, a saber Max (guitarras e vozes) e Igor (baterias e percussões, possivelmente programações, tendo em vista seu projeto Mixhell, de música eletrônica, ao lado de sua esposa DJ).
Essa resenha foi copiada, com a devida autorização do seu autor - Ben Ami Scopinho, do excelente blog http://collectorsroom.blogspot.com. O Ben acho que também é colaborador do whiplash.net.
Roubarei outros, hein, Ben! Tem muitas resenhas boas de discos de metal/rock nacionais, além de muitas excelentes matérias sobre colecionadores (dããã, foi daí que veio o nome da coluna original no citado Whiplash) e rock em geral!
(Dão)
Taí então o que você queria:
Por motivos óbvios, foi natural que parte do público ligasse o antigo Sepultura ou o próprio Soulfly à Inflikted, o debut que os irmãos Cavalera liberaram em 2008. Pois bem, agora está chegando ao mercado nacional Blunt Force Trauma, um sucessor que mostra o Cavalera Conspiracy procurando se estender além da violência do thrash metal, hardcore e punk proporcionada por seu antecessor.
É claro que Blunt Force Trauma mantém muitos dos conhecidos elementos nas estruturas de suas composições, em especial o thrash e hardcore, e tudo com aquele simplicidade que há tempos se comprovou atraente. Se não há muito espaço para Igor explorar sua fissura tribal, ou os riffs sejam apenas apenas eficientemente genéricos, é nos solos de guitarra onde reside um dos pontos positivos de Blunt Force Trauma, com Marc Rizzo mostrando definição e explorando as melodias com muito bom gosto.
E essa melodias também estão espalhadas pelo corpo de várias faixas, e empregadas de tal forma que até conseguem amenizar em parte a faceta realmente e tão típica de Max. Investindo com força no groove, o resultado é um repertório com um dinamismo que não se encontrava no disco anterior e, sem ser particularmente inovador ou original, o Cavalera Conspiracy mostrou que vai fazer as coisas como desejar, independente das críticas que surjam por aí.
Assim, desde a muita velocidade de “Thrasher”, com algumas passagens tipicamente death metal; a mais moderna “I Speak Hate”; “Lynch Mob”, que tem como convidado Roger Miret (Agnostic Front) dividindo as vozes com Max, o que a distingue do resto do repertório; ou a excelente “Genghis Khan”, são exemplos de muita diversidade e atrairão os mais variados gostos entre o público.
Curiosamente, Max alardeou por aí que este novo álbum faz com que Inflikted soe como música pop – um exagero típico. A realidade é que, mesmo sendo muito agressivo, a adoção dessas tais melodias aí poderão ser um motivo para a discórdia entre as diferentes gerações de fãs.
Mas, enquanto alguns ficam discutindo prós e contras, outros passarão o tempo curtindo Blunt Force Trauma, que se revelou um discaço!
Faixas:
1 Warlord
2 Torture
3 Lynch Mob
4 Killing Inside
5 Thrasher
6 I Speak Hate
7 Target
8 Genghis Khan
9 Burn Waco
10 Rasputin
11 Blunt Force Trauma
(Ben Ami Scopinho)
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ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=eUfcRwTGa6Q