Uma vez o Conrado me falou que o Caetano não gostava deste disco, que o achava comercial demais. Se isso é verdade, também é quase certo que o Caetano mudou de idéia.
EEEIA-MA-MA!... EIAAAAAAA... Não se incomode o que a gente pode, pode, o que não pode, explodirá! Pra começo de conversa, Realce, a faixa que dá nome ao disco é sensacional, irresistível... Sarará Miolo, também. Metais a toda, banda afiadíssima, Gil a pleno vapor... Super-homem a canção-manifesto, depoimento que só um artista completo daria, sem medo dos mal(ou bem)-entendidos. Tradição é a música que eu menos gosto no disco, mas é só porque a versão regravada no tropicália 2 é melhor, porque é uma baita música, e eu fico viajando nessa garota do barbalho, um garota do barulho... A versão de Marina do Caymmi é muito melhor que a original, é de arrebentar, é muito mais convincente, aqui sim, a Marina deve ter levado a sério. Rebento é autobiográfica, vou pular por que depois vem Toda Menina Baiana, um clássico do repertório do Gil e está claro porque, baita música. Essa música é até difícil de classificar ritmicamente, aliás, o disco todo é, uma mistura das mais bem dosadas de rock, reggae, samba, forró e tudo mais que o gil gosta e sabe fazer tão bem. O disco termina com a versão de Gil para No Woman No Cry, bem, se tem alguém poderia fazer uma versão prum clássico de Bob Marley, esse alguém tem que ser Gil, e aqui é um encontro sensacional. O disco lançado originalmente em 1979 realmente realça. [MATEUS].
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