quinta-feira, 2 de maio de 2013

Lobão nº 00668



Gênese da indicação: troca de e.mails *: Rolou um link (creio eu, pois não li) com considerações de Lobão. O que vem e repercussão interna parcial.

Vc acha o brasileiro um derrotado? Todos uns politicos uns merdas? O Brasil um pais de terceira?” – “Não consegui abrir...Mas se for algo do Lobão...pelo amor de deus, né: não precisamos nem perder tempo (...)” – “Veja, falando sério agora (se bem que as piadas às vezes são mais precisas que o desfile racional de idéias, que, admito, não é meu forte...). Estava totalmente por fora desses discursos direitistas do Lobão (...) e do Roger (de quem sou fã confesso). Simplesmente porque NÃO ME INTERESSA.” – “Consegui  ler agora...Entendi...e concordo. E não é patrulha ideológica: é opinião pessoal. Ele pode dizer o que quiser por ai. Só não me peça para eu ler ou dar a mínima atenção a ele...” – “Ele eh f. Eu gosto muito dele como letrista, mas na verdade nunca li absolutamente nada interessante dele. Sempre falou m. em entrevista, ao vivo. Mas tem letras brilhantes.” – “Tem letras brilhantes...compostas há quase 3 décadas. Qual foi a última coisa boa que compôs? Confesso que cheguei a comprar aquele disco dele que vendeu em bancas, mas não encontrei coisas boas por lá..e isso foi há uns 10 anos.” – “Nos anos 90 lancou coisa boa. Inclusive aquele lancado em banca. Acho q foram dois. Acho q ele parou de lancar discos, rolou so um acustico ha alguns anos. Mas isso pouco importa. Importa a obra dele. Sem falar q mesmo em seus melhores momentos, ele so falava m. Impressionante!” – “(...)Sobre o cd de banca do Lobão. Se vc se refere ao primeiro, ele é bom. Embora o meu tenha vindo danificado...mas numa musica menor.” – “P. Zéba...achei que você meteria o pau..e está elogiando o cd do Lobão? Então “seje homi, rapá” e resenha esse cd para colocar no blog!”.
Lá vai. É o primeiro que ele lançou no esquema banca de revista. O meu veio danificado na faixa 4, mas receio que tenha prescrito o meu direito de reclamar a troca. Acho que é de 99 e chama “a vida é doce”.
Faixa 1: Uma batida super “Blaze Of Glory”. Simpática, já dando o tom quase funesto do disco. Faixa 2: Sombria no ponto certo, com um namoro com o funk e hip-hop...creio eu. Faixa 3: Tambem funkzinho. Letra e batida bem agradáveis. Faixa 5: A título e melhor do disco. Obra prima na altura de um “Revanche”. Lobão puro!. Aliás, resgata essa coisa já retrô de um disco ter como titulo sua melhor faixa. Faixa 6: Idem faixa 5, só mais acustica. Faixa 9: creio que essa foi gravada em disco anterior ou no acustico posterior...o que empobrece a proposta libertáriadograndesquemajabáeditoragravador. De qualquer forma merecia se regravada. Faixa 11: Bossa nova? Ok, é certo que tem muito carinha da bossa nova original que fez coisa pior.
Enfim, o disco tem 11 musicas, considerando que Gil e Caetano têm trabalhos que se aproveita menos, vale a indicação num universo de 1001.
Conclusão: ótimo disco para um retorno solitário para casa às 3 da manhã em seu carro!
Ah, cada cd vinha com uma tosca inscrição do seu nº na capa. Realmente não consigo imaginar qual o proveito. À época ele falou que era para um maior controle autoral...bom, ele falou tanta coisa bem pior depois...
*Apenas fragmentos sem indicação de autoria...para evitar problemas judiciais.

(ZEBA)

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