ok, nosso primeiro tim, vamos e venhamos: demorô pacas! Mas veja bem caro leitor, o Dão esqueceu, o Zeba postaria um disco do Tim pra falar sobre o Cassiano e o Baiano, bem, este, depois que o ônibus atropelou-lhe o celular, vamos ter que esperar aquelas 8 resenhas que já estavam prontas pra depois da copa do mundo. Da Rússia, claro.
Tim Maia não tava nem aí para a ditadura ou movimento hippie ou tropicália. Só queria cantar suas verdades (e mentiras), e isso ele fez como ninguém. É o cara que durante anos só absorveu, e depois começou a absolver. Graças a deus (ou não, depois do último post por aqui, eu ando até com medo...)!
O disco de 73 é menos um desfile de canções clássicas que faz os dois anteriores parecerem volumes de uma (excelente) coletânea, mas além de fechar uma trilogia (bem, essa mania é típica, eleger trilogias, ainda que, duvido que tenha sido eu a eleger esta), porque depois deste, o síndico embarcaria na viagem racional.
Mesmo assim, em relação aos anteriores, algo aqui me parece que vai mais além, os arranjos me parecem mas cuidadosos e mais focados no soul (bem este último não chega a ser ir mais além, aliás em certo sentido, é exatamente o contrário), e se ele não tinha uma excelente coleção de canções, soube com maestria cuidar para que a parte instrumental desse conta do recado. Algumas canções beiram o esquecimento imediato, como Música no Ar, A paz do Meu Mundo é Você e Preciso ser Amado (que conta com o raro episódio de se ouvir tim, voz e violão), muita coisa em inglês (3 de 12 músicas), mas de quebra, Encontramos aqui duas lindas canções de amor, Gostava Tanto de Você e a minha favorita de todas, Réu Confesso. Oxalá todo final de romance rendesse uma música como esta, seria o melhor de dois mundos...
Das músicas em inglês, destaque para Over Again, onde apesar da letra, a música é Brasil a toda, muito balanço, é o síndico single malt! O disco fecha com a belíssima instrumental Amores, que me faz lembrar Baby Huey, e além do que, justíssimo, pois o ponto forte deste terceiro disco é realmente o instrumental.
[M]
ps: Acho que me enganei... Primeiro Tim?
Réu Confesso é a minha preferida tb. Segundo o livro do Nelson Motta, teve uma tal de Neuza Costa que acusava Tim de plágio. Se não me engano, dentre as músicas, ela apontava, Réu Confesso. ZEBA.
ResponderExcluirTb segundo o livro, Reu Confesso foi feita para Janete, uma namorada dele. ZEBA
ResponderExcluirtinha q ser dia 1o de abril...'eu nã bebo nem fumo nem cheiro, mas às vzs eu minto um pouco'
ResponderExcluir(dão)
Que tal essa? "fiz uma dieta rigorosa; cortei alcool, gorduras e açucar. Em duas semanas perdi 14 dias".
ResponderExcluirZEBA.
Adorei o post!
ResponderExcluir[ANDRÉA]
Primeiro Tim?
ResponderExcluirVeja o PS, eu me enganei, sem dúvida. O primeiro Tim postado aqui foi o dançante Descobridor dos 7 Mares... É que a memória fumaceia, sabe?
ResponderExcluir[M]
Uma pequena correção. Vc disse que este disco de 73 completa a trilogia. Na verdade, este é o quarto disco do Síndico, não o terceiro. Depois dos excelentes Tim Maia (1970) e Tim Maia (1971), ele ainda lançou o Tim Maia (1972) que contém as músicas "Idade", "Canário do Reino", "O Que Me Importa", "Lamento", "Pelo Amor de Deus"...
ResponderExcluirVerdade. É que aqui a gente admite trilogia de quatro discos...
ExcluirEntão é uma quadrilogia, não?
ExcluirPô, Alexandre, aí perde a piada. E ganha coerência, o que não é muito o forte deste blog :-O ;-) De todo modo, valeu pela correção.
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