Quando se conversa sobre qual o melhor disco da Gal Costa, quase sempre são citados o "Gal Tropical", "Gal a Todo Vapor" e, um pouco menos, o "Caras & Bocas".
Cada um possui uma Gal Costa diferente em seus malabarismos vocais. Mas todos se identificam pela exuberância e força nas interpretações. Sabe aquele grito que fica bonito?. Aquele exagero lindo?. Pois é.
Agora, nesse "Gal Canta Caymmi" a coisa muda de figura e figurino. Além do repertório ser inapelável, a cantora se mostra mais serena em sua cantoria. Aliás é difícil adjetivar essas coisas, talvez serena não caiba.
É como se os outros discos sempre citados sejam ideais para um belo final de festa, gente embriagada querendo elogiar o que foi Gal um dia. Esse, o "Gal Canta Caymmi", já é para o começo dessa mesma festa, antes do pessoal todo chegar, enquanto o anfitrião tá lá arrumando as cervejas no congelador. Essa comparação é o maximo que consigo chegar.
Seja como for, o disco é ótimo e se houver uma competição um dia entre ele e os outros citados, diria que ganharia nos penaltis e só depois da primeira série total de cobranças.
A nota triste é que Gal se tornou uma triste figura que certamente não mais acrescentará nenhum outro trabalho nesta competição.
(ZEBA)
A frase final eh ohtima. Discordo de uma coisa: o disco pega bem no final dochurrasco, a gente jah meio bebado (bastante, alias), morgado pelos cantos, a galera jah foi, ficaram uns guerreiros, tentando terminar a cerveja que ainda resta. No canto, um amigo bebado chora pela amizade. Na vitrola, Gal em algusn de seus melhores momentos. Um abraco!
ResponderExcluirLM
Sensacional esse disco.
ResponderExcluirTambém gosto do disco de 1980, em que ela interpreta só Ary Barroso (Aquarela Brasileira).
Márcio Souza
A Gal era ótima,mas cantar gritando,quem sabia era Elis regina.
ResponderExcluirPutz! E verdade! Esse do Ary Barroso é muito bom, tb. O da capa verde, se não me engano. ZEBA.
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